segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sede de um Seringal situado em um Igarapé

Outra cena típica da minha querida Amazonia.  Nesta eu destaco as escadas que dão acesso ao porto, onde sempre existe uma larga tábua de sacopemba de alguma árvore, para servir de local para lavar roupas, louças e tomar banho. As escadas são providenciadas a medida que o rio vai secando, quando o morador corta pedaços de toras de madeira roliça, e na terra  mole, os pressiona para servirem de degraus. Se prestar atenção verá aqui no canto esquerdo bem embaixo um boi, que desce sempre o barranco para comer a vegetação que se torna ,mais tenra e mole. Sempre que existe um pequeno campo criado pelas constantes limpeza da área, nasce uma espécie de grama, e geralmente o dono do seringal apreoveite para criar alguns animais. Nunca são em números grandes, e são criados da maneira mais primitiva imaginda, a maioria nem sequer consome sal doméstico,para apoio de sua alimentação. Tambem coloquei por trás das casas, um roçado que se destina ao plantio de mandioca, vejam que existe terras altas, que depois de queimadas, guardaram os troncos grossos que não se desfizeram no fogo. O pequeno barco, [cópia de um que andei tantos anos no alto rio Eiru.  Tinha capacidade de transportar apenas 1700 Kls, era direcionado a andar em águas rasas e rios cheios de  obstáculos de árvores caídas.]  Sempre as casas que servem para  loja, armazém ou mesmo moradia dos patrões, são feitas de madeira serrada, e cobertas com telhas de alumínio.  a cobertura de palha, é muito mais confortável,pois retém o calor, sempre muito forte durante os dias de verão. O alumínio, ao invés disso, propaga, amplia e a casa fica sempre quente mesmo sendo de madeira. No entanto, esta cobertura dá ao seringalista status.. Hoje em dia esta é uma prática comum nas Comunidades, antigas sedes de Seringais.

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