quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O GRANDE MONSTRO NEGRO

Sempre no inverno [para nós o inverno não é o periodo  de Frio, mas sim o das águas grandes.] eu me reuno com alguns amigos, e vamos pescar, em Seringais que conhecemos bem abaixo  de nossa Cidade,  pela possibilidade de pescar nos imensos Igapós que o Rio forma, por conta de sua varzea muito larga.  É nesta ocasião que sobem as grandes piracemas de peixe,  entre eles as Matrinchãs, consideradas pelo nosso povo um  peixe nobre, pela excelencia de sua carne.  Elas sobem sempre procurando as  costas das terras firmes onde existe  mais fartura de caça para elas. Mas lá também, estão oos  grandes Jacarés Açu, os Negros que marcam territorio  de caça e procriação e que ficam semppre  perambulando na área. Quando sentem a presença de intrusos, eles emitem urros muito altos, como aviso de que alí é seu território. Neste dia estavamos pegando muito peixe, e nossas redes não tinham sido atacadas por nenhum deles, o  que é um tanto comum, e então ouvimos: o mais alto urro que ja ouvi em minha vida, paracia um touro enraivecido. Fiquei apreensivo, pois sei da capacida destruitiva que tem estte aanimal quando  ataca, e foi então que um  de meus amigos, estupidamente, para se exibir, imita de dentro de uma das nossas pequenas canoas, o som dos Jacarés, de imediato falei  com meu amigo  que isto  era perigoso, mas não adiantou e o moço repetiu o som, logo, da orla do mato oonde estavamos surgiu uma onda de água e ele apareceu:  era um imenso Jacaré  Açu, talvez com mais de cinco metros, pois só sua cabeça deveria ter  noventa centimetros.  Ele emergiu e ficou a uns cinco metros nos  fitando.  As  árvores nos igapós estão dentro da água e eu  mandei que bem  devagar colocassem as canoas perto delas e que subissemos rápido para  os galhos; isto foi  feito mais o irresponsável rapaz imitador, ao  sentir-se  seguro tornou a urrar, o monstro entendia como desafio, e ele que havia afundado, surgiu ao lado da canoa que estava encostada em uma árvore e desferiu uma possante rabada, que partiu parte da sua popa. Nestas alturas, o "corajoso" imitador estava pálido e no galho  mais alto. Por conta desta brincadeira, ficams mais de quatro  horas presos nos  galhos sem poder sair, e só o fizemos quando depois da dar muitoss tiros de  espingarda, fomos ouvidos por um morador da região que veio em uma canoa maior e nós pudemos recolher  as redes e ir embora.

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